O Google abriu a seleção para start-ups interessadas em se tornar residentes do Campus, seu espaço de trabalho compartilhado para elas em São Paulo, nesta segunda-feira.
As escolhidas levarão seus escritórios para lá por seis meses.
O primeiro grupo de selecionadas chegou ao espaço do Google em agosto. Na ocasião, foram escolhidas 15 empresas entre 858 inscritas, diz André Barrence, diretor do Campus São Paulo.
Para a próxima edição, o Google está disponibilizando até 15 postos de trabalho por empresa, sem custo para as start-ups. É possível que outros funcionários das empresas trabalhem remotamente.
Barrence afirma que o principal benefício para as empresas residentes é o contato que elas tem com especialistas do Google e convidados que visitam o local.
Cada empresa possui um padrinho dentro da companhia que a ajuda em seu desenvolvimento. Também há reuniões para definição e acompanhamento de metas para cada companhia, conta. Elas não são obrigadas a usar produtos do Google nem cedem participação acionária para serem residentes.
“No programa de residentes, não há aporte financeiro nas start-ups. O maior valor que a gente pode gerar é dar oportunidades de conexões com pessoas que vão ajudá-los a destravar problemas bem específicos.”
O executivo diz que o Google está em busca de companhias que já tenham um produto no mercado, uma equipe talentosa e que apontem para a construção de um negócio com potencial de se desenvolver.
Entre os temas de interesses do Google estão serviços que trabalhem com mobilidade, inteligência artificial, realidade aumentada e tecnologias para mercados emergentes.
As inscrisções podem ser feitas clicando aqui.
A seleção dos projetos acontece, em um primeiro momento, por comitê de especialistas formado pelo Google. A seguir, cerca de 60 das companhias serão chamadas para entrevistas na empresa.
Mesmo para start-ups que não são residentes, o espaço do Campus é aberto para trabalho gratuitamente.